A controvérsia do voto eletrônico
Atualmente com todo o desenvolvimento das tecnologias, o voto eletrônico é cada vez mais seguro e relativamente fácil de ser implementado. Os sistemas de votos eletrônico não são realmente uma novidade: há anos eles tentam implementar sistemas que resolvem um problema tecnológico muito mais importante do que se possa imaginar. As implementações são variadas e os graus de automação em cada uma delas são muito diferentes.
O ciclo de voto eletrônico é vasto, desde o registro e autenticação de eleitores até a consolidação e validação de votos e o gerenciamento dessas eleições. Entre esses estágios, complexos por si só, existem outros ainda mais delicados, como criptografia e transmissão de votos, além da introdução efetiva do voto.
Como funciona o voto eletrônico?
Em primeiro lugar, para poder definir como funciona o voto eletrônico devemos entender que existem várias maneiras de implementá-lo. Além do mais o voto eletrônico consiste em várias etapas desde o voto até o processamento da informação de forma segura. Em termos gerais, podemos definir o voto eletrônico como a incorporação de recursos informáticos em qualquer parte de qualquer processo eleitoral. Mas, estritamente, consiste apenas no uso de certas tecnologias no ato de votar ou na contagem de votos.
Existem basicamente três tipos de voto eletrônico, de acordo com este último significado: a) Reconhecimento óptico de notas feitas nas urnas pelos eleitores. b) Sistemas de voto remoto ou pela Internet. c) Sistemas de “registro eletrônico direto” (RED ou DRE).
Vantagens do voto eletrônico
Existe uma incontável lista de vantagens do voto eletrônico, incluindo a comodidade, a redução de custos e a agilidade na hora da contagem de votos. Cidadãos e governos poderiam se beneficiar dos efeitos que a implementação desse método de votação teria. No entanto, para isso, é essencial um acordo político para modificar a lei. Para os governos, o voto eletrônico implica maior participação, maior eficiência no processo eleitoral (facilitando a logística e agilizando a publicação dos resultados) e significativa eficiência econômica.
Do ponto de vista do cidadão, o voto na Internet é sinônimo de maior mobilidade e conforto, pois permite votar de qualquer lugar e usar qualquer dispositivo com uma conexão. Além disso, as pessoas com deficiência ganham integração, podendo exercer o seu direito de forma completamente independente, sem a ajuda de terceiros. E outro elemento a ter em mente é que evita erros involuntários de voto, como selecionar mais ou menos opções do que você deveria.
Desvantagens e controvérsias do voto eletrônico
Em contrapartida, também existe uma série de inconvenientes provenientes do voto eletrônico, principalmente os que envolvem manipulação de informação. Por um lado, do ponto de vista legislativo é necessário alterar a lei eleitoral. Dessa forma poder equiparar votos eletrônicos a votos em papel, o que requer um consenso político, que em muitos casos é difícil de encontrar.
A análise dos votos também pode ser desafiador, porque os votos eletrônicos não podem ser auditados fisicamente como votos em papel. Embora existam outros métodos igualmente seguros para fazê-lo por meio da tecnologia.
Países que contam com voto eletrônico no mundo
Muitos países já aderiram ao voto eletrônico como alternativa ao voto de papel. Além de agilizar o processo de eleição, conta com diversos fatores que tornam o processo muito mais seguro. Estes são os países que já implementaram o voto online.
O voto eletrônico nasceu com a intenção de facilitar esse processo para seus cidadãos. Atualmente, a principal motivação pela qual os diferentes países decidem estabelecer o voto on-line é incentivar a participação da maioria de seus habitantes . Nos processos eleitorais, oferecendo uma alternativa ao voto por correio e pessoalmente.
Dessa maneira, muitos países moverão suas leis eleitorais ou estabelecerão o processo de implementação de novas leis para o voto eletrônico. Essas leis precisam regular todas as questões burocráticas e os métodos utilizados. Muitos países usaram seus métodos de eleição, como Brasil, Bélgica, Estônia, Filipinas, Índia, etc.